CONVITE A LEITURA

Sobre a polêmica proposta, felizmente descartada,  de oferecer livros digitais para os alunos de São Paulo, leiam o que defende Idmea Semeghini Siqueira (prof.ª Sênior da Faculdade de Educação da USP), no texto: “Letramento emergente lúdico na infância e alfabetização: desatando nós da desigualdade social” (link) 

Ela traz várias pesquisas, inclusive uma realizada na Suécia (sobre o impacto negativo do uso de computadores nas escolas), para defender a importância dos livros impressos e das práticas leitoras presenciais oferecidas em espaços lúdicos de leitura/bibliotecas nas escolas, para a formação de leitores e para o despertar do interesse pela leitura pelo “encantamento” por livros e pela ficção.

Para a professora, essa etapa da formação leitora e do letramento, além da alfabetização e do despertar do interesse pela leitura –   é fundamental para a formação do leitor crítico e autônomo que são pilares da formação humana e profissional que podem promover a superação de desigualdades sociais. Na defesa dessa tese, Idmea traz os alarmantes índices de leitura dos brasileiros, segundo a 5ª edição da Retratos da Leitura do IPL, e a classificação de alunos brasileiros nos últimos lugares em pesquisas internacionais sobre leitura e educação, como PISA e PIRLS (Progress in International Reading Literacy Study), apontando para graves problemas no letramento e na alfabetização funcional.

Somente iremos conseguir mudar esse patamar de desenvolvimento de nossa educação e da leitura se tivermos Políticas Públicas que garantam a todas as crianças: o acesso ao livro de literatura em bibliotecas escolares e  espaços de leitura que possibilitem, a professores leitores, a mediação/ práticas leitoras presenciais e o encantamento pelo livro.

Leia na íntegra aqui.