Em meio à pandemia do coronavírus, os profissionais da Biblioteca Municipal Dr. Júlio Prestes de Albuquerque, localizada na cidade de Itapetininga, a 170 km da capital paulista, se articularam para desenvolver ações que mantivessem o Clube do Livro vivo.
A iniciativa é um espaço de leitura coletiva e debate público de obras literárias oriundas dos mais diversos gêneros. Idealizada inicialmente pelo professor universitário de literatura João Leonel, o Clube do Livro já funciona nas instalações da biblioteca desde o mês de maio de 2014, tendo se tornado umas das principais atrações literárias da cidade nos últimos tempos.
No ano seguinte à sua invenção, os encontros passaram a ser mediados pela voluntária Fernanda Gehrke, jornalista, pós-graduada em Poéticas Visuais e com uma trajetória profissional voltada à atuação no campo da produção cultural.
Um período diferente
A partir de março de 2020, os encontros do Clube passaram a ser virtuais, o que possibilitou a participação de pessoas de outros lugares do Brasil. Nessa nova organização, o trabalho da bibliotecária, Talita Floriano Campos Delis, em parceria com o mediador Carlos Eduardo Sousa Queiroz foi fundamental. “O bibliotecário vem auxiliar o mediador, no caso do Clube do Livro de Itapetininga, ele é o elo entre o poder público e a comunidade”, diz Talita.”Eu auxilio na divulgação do projeto, na disponibilização dos livros nos diversos formatos”.
De acordo com os organizadores do Clube, o grupo é bastante sólido. Em junho de 2020, foi implementada uma Biblioteca Digital, então os leitores puderam ler, mesmo com a biblioteca física fechada. E nos relatórios da Biblioteca Digital, foi verificado que os livros lidos no Clube do Livro estão entre os mais lidos na plataforma.