Por Leonardo de Sá No Distrito Federal, projeto usa da literatura para promover a formação de leitores e o acolhimento da comunidade local, sobretudo às mulheres, acreditando na capacidade de empoderamento que a literatura é capaz de oferecer àqueles que dela usufruem Utilizar a literatura e as diversas expressões culturais como ponto de partida para promover uma reflexão crítica sobre importantes questões sociais que afetam a sociedade, em particular aquelas que envolvem a temática da violência contra mulher e das pessoas com deficiência. É nesse campo que o coletivo “Transversalidades” desenvolve seu trabalho no Distrito Federal desde o ano de 2011. O coletivo desempenha atividades como contação de histórias, debates literários, oficinas e publicação de livros, e seu principal intuito é promover a formação de leitores e o acolhimento da comunidade local, sobretudo às mulheres, acreditando na capacidade de empoderamento que a literatura é capaz de oferecer àqueles que dela usufruem. Trata-se de um projeto contínuo que promove a igualdade de gênero e o combate à violência contra a mulher lançando mão de uma constante gama de atividades que se desempenham continuamente. O projeto conta com o apoio de alguns parceiros institucionais, como a Secretaria de Cultura do Distrito Federal, por meio do Fundo de Apoio à Cultura, e é também reconhecido como Ponto de Leitura pelo governo federal. “É um projeto que discute um tema atual: violência contra a mulher, portanto promove um serviço de cidadania, fomenta políticas públicas, utilizando como base o livro e promovendo atendimento a comunidades vulneráveis”, comenta Vanessa Espíndola, uma das avaliadoras do Prêmio IPL Retratos da Leitura. Dentre as atividades desenvolvidas pelo Transversalidades, encontram o “Cineclubismo”, exibição de mostras de cinema, a “Modelagem de miniaturas”, que se constitui de oficinas de leitura e artesanato com personagens de textos clássicos e o “Turismo local por meio da literatura brasiliense”, em que turistas de todo o mundo são recebidos em espaços periféricos do Distrito Federal, gerando oportunidade e renda para moradores locais, além do “LabCeus”, laboratórios de arte e cultura desenvolvidos nas praças dos CEUs.