Por Leonardo de Sá Realizado nas instalações da Biblioteca Municipal de Botucatu, o projeto promove atividades de formação literária que vão de saraus à oficinas de publicação A relação entre a escrita e a leitura é inegável, afinal, todo bom escritor é, sem dúvida, antes de mais nada, um grande leitor. Com o intuito não só de promover a difusão dos hábitos de leitura, mas também estimular a produção literária, o compartilhamento de materiais autorais e corroborar com o surgimento e encontro de novos escritores locais, o projeto “Akangatu – A Palavra Feito Forma” entende que a escrita é uma ferramenta fundamental para a construção e partilha de saberes entre os indivíduos e o mundo ao seu redor. “Akangatu”, por sinal, é um termo de origem tupi-guarani que significa “memória, inteligência e lucidez” Realizado em Botucatu e idealizado por Bagá Defente, profissional multidisciplinar com 13 anos de experiência nas áreas de Audiovisual, Artes Gráficas, Escrita Criativa, Editorial e Produção Cultural, o projeto organizou, ao longo de três meses, atividades completamente gratuitas relacionadas à literatura – oficinas de criação literária com caráter temático relativo aos gêneros – prosa e poesia – além de uma oficina de publicação independente, rodas de leitura, saraus e contação de histórias – na Biblioteca Municipal da cidade. “O projeto atingiu público jovem e adulto, e teve desmembramentos, como o sarau Akangatu e o plano da Editora Akangatu, para publicar autores da região. Ótimo impacto transformador, projeto coerente e com potencial de expansão”, aponta Vera Esaú, avaliadora do Prêmio IPL Retratos da Leitura.