A iniciativa tem o objetivo de contribuir com o fortalecimento das políticas, programas e projetos relativos aos direitos das pessoas com deficiência, com ênfase no acesso ao livro e à leitura A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo lançou nesta semana o “Diversos – Livros Acessíveis e Inclusivos”, ação da Secretaria em parceria com a organização Mais Diferenças e o Centro de Tecnologia e Inovação, que abrigará em seu site livros infantis e infantojuvenis em múltiplos formatos. O acesso é gratuito e a literatura disponibilizada com recursos de acessibilidade como legenda, narração, Libras, ilustrações e audiodescrição das imagens em formato digital para pessoas com deficiência. De um total de dez títulos com histórias divertidas, animadas, de suspense, de aventura, de amor e de fantasia, até julho de 2018, quatro já estão disponíveis: Uma Nova Amiga, de Lia Crespo; Serei Sereia, de Kely Castro; O Discurso do Urso, de Julio Cortazar; e O Menino no Espelho, de Fernando Sabino. A iniciativa tem o objetivo de contribuir com o fortalecimento das políticas, programas e projetos relativos aos direitos das pessoas com deficiência, com ênfase no acesso ao livro e à leitura. O lançamento foi na Biblioteca de São Paulo, antigo presídio Carandiru – com as presenças da Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Dra. Linamara Rizzo Battistella; o Secretário de Estado da Cultura, Romildo Campello; a coordenadora técnica da Mais Diferenças, Carla Mauch; e a Diretora Executiva da Câmara Brasileira do Livro, Fernanda Gomes Garcia. A ação vem sendo desenvolvida pela Secretaria por meio do Centro de Tecnologia e Inovação – CTI, em parceria com o Organização Social Mais Diferenças e visa disponibilizar clássicos da literatura infantil e infantojuvenil em múltiplos formatos acessíveis. A ideia é fazer com que todas as pessoas, com e sem deficiência, possam ter acesso à leitura. Linamara destacou que esse é o início de uma jornada onde todos poderão ter acesso à literatura com as mesmas ferramentas. “Os livros que vão dar a quem tem dificuldade cognitiva, visual e motora um mesmo senso de pertencimento. Nós vamos estar manuseando e utilizando os livros com a sensação de que meu livro é também o seu livro”, destacou, acrescentando que se trata mais do que construir uma forma de fazer literatura, é uma nova forma de editar livros, é a sensação de que nós estamos fortalecendo uma nova forma de viver e de ver o mundo”.