Conheça o coletivo que congrega 115 bibilotecas comunitárias, de 12 redes e que possui um trabalho de referência em espaço, acervo, mediação e gestão compartilhada O Prazer em Ler, nos últimos dez anos, desenhou estratégias para aprimorar e conectar bibliotecas comunitárias, espaços fundamentais de acesso, fomento e garantia do direito humano à leitura, em diversas comunidades do país. O programa foi construído dialogicamente no contato entre bibliotecas, e possui pilares estruturantes na formação de leitores, incidência em políticas públicas e ação em rede. “Somos uma rede, estamos em regime nacional, em quatro regiões do Brasil, somos mais de 100 bibliotecas comunitárias que nasceram a partir do estímulo do programa Prazer em Ler. O reconhecimento do trabalho de bibliotecas comunitárias, por meio de investimentos, fez com que a gente crescesse e nos tornássemos uma rede nacional”, diz Ana Paula Carneiro, co-gestora da Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias. Dessa forma, o Prazer em Ler se configura como um dos projetos de promoção de leitura mais coerentes e consistentes desenvolvidos no Brasil. Além de seus 10 anos de história – que demonstra a sua vitalidade e as suas condições de sustentabilidade -, Prazer em Ler produziu uma metodologia e todo um processo de avaliação e acompanhamento das ações que são, hoje, uma referência para o trabalho com formação e promoção do livro e da leitura. “As bibliotecas comunitárias são equipamentos de finalidade pública e que precisam ser pensados nos sistemas nacionais, estaduais e municipais de bibliotecas porque eles complementam e podem somar forças com as bibliotecas públicas escolares”, afirma Patricia Lacerda, coordenadora do Instituto C&A, um dos financiadores do projeto. “O trabalho delas vai além do oferecimento do acesso ao livro em comunidades onde o estado muitas vezes não chega, elas lutam pelo direito humano à literatura. É uma força para o bem comum”. Como forma de conseguir manter um padrão de qualidade em todas as bibliotecas da rede, o programa adota um processo contínuo de monitoramento e avaliação das ações, a partir de instrumentos que apuram dados quantitativos e qualitativos, anualmente. A avaliação dos resultados apurados em cada etapa subsidia o planejamento dos momentos subsequentes, por sua capacidade em detectar as áreas de avanços, fragilidades e novas oportunidades de atuação. Os resultados anuais são compartilhados no coletivo, como forma de promover o aprendizado e a co-responsabilidade nos rumos do programa. Quer saber mais sobre o projeto? Então acesse a página do Facebook da Rede Nacional das Bibliotecas Comunitárias, clicando aqui.