O poeta, agitador cultural e repórter da Globo News Literatura fala sobre sua experiência como jurado do Prêmio IPL Retratos da Leitura após ter sido vencedor na categoria mídias na edição do ano passado Plataforma – Como é passar do posto de vencedor ao de jurado? Como está sendo sua experiência na edição de 2017? Claufe – Escolher é uma responsabilidade muito maior do que ser escolhido. Fica sempre a sensação de que você pode estar sendo injusto. Mas para que alguns vençam, outros têm que perder, é assim desde o início dos tempos. Plataforma – O que mais chamou sua atenção nos projetos que concorrem ao Prêmio Retratos da Leitura 2017? Clayfe – O que mais chamou a atenção foi a qualidade dos projetos e a persistência das pessoas envolvidas em dar-se ao máximo para melhorar a vida da comunidade toda. Dá alegria ver que existe um Brasil que não está nas manchetes policiais. Plataforma – No ano passado, o Prêmio não contou com inscrições voluntárias e sim com indicações. O que isso muda para a comissão julgadora e de que forma as inscrições voluntárias fortalecem a premiação? Claufe – As inscrições voluntárias são mais democráticas, torna possível a qualquer bom projeto, mesmo que humilde e sem recursos, ganhe visibilidade.