Festa Literária de Paraty tem programação oficial e paralela voltada para a literatura e o mercado editorial em geral Com mais autores negros, mais mulheres e um novo espaço, a 15ª Festa Literária de Paraty começou dia 26 de julho e vai movimentar a cidade com uma programação rica e diversificada (são 22 mesas e 46 autores convidados). Logo mais, às 19h15, acontece a primeira mesa, a sessão de abertura Lima Barreto: triste visionário, com Lilia Schwarcz, Felipe Hirsch e Lázaro Ramos, na qual será apresentada a vida e obra do autor homenageado, Lima Barreto, comparando o Brasil que ele viu em sua época e o futuro que previa. Logo depois, no Auditório da Praça, o pianista, arranjador e compositor André Mehmari apresenta uma suíte inédita na abertura da Flip, inspirada no mundo de Policarpo Quaresma. A Flip deste ano também será palco do movimento Paraty Educadora, uma ação de permanência que será realizada com instituições, movimentos e coletivos de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Paraty em prol da educação e da inovação na área. O projeto estará presente na programação da Flipinha, na Praça da Matriz, compondo um diálogo com o programa principal no Auditório da Matriz e a Tenda da Praça. Dentre outras ações do festival estão a Biblioteca Casa Azul, um espaço de encontros e trocas e conta com um acervo de mais de 15 mil livros; o Pés de Livros, projeto que pendurou livros nos galhos das árvores da Praça da Matriz e que contará com mediadores de leitura para receber os jovens leitores; e claro, a Flipinha, que reúne mesas com temas que não passam necessariamente pela literatura e é aberta para o público em geral. Off Flip Além da programação oficial, muitas empresas terão suas próprias casas, com programação voltada para uma área específica, convidados especiais e assuntos relevantes para discutir. A Casa PublishNews, por exemplo, ponto de encontro do mercado editorial, aumentou sua programação, voltada para o profissional do livro e das letras. A Casa Libre & Nuvem de Livros terá como foco, debater caminhos para o Brasil, com uma programação que propõe questionamentos sobre a leitura como espaço de resistência política. A Casa Paratodos uniu editoras independentes para criar uma programação com encontros, debates, lançamentos e performances artísticas. Já a Casa Amado e Saramago, foi planejada pela Fundação José Saramago em parceria com a Fundação Casa de Jorge Amado e celebrará a amizade entre os dois escritores, além de promover o contato entre autores brasileiros e de outros países lusófonos. A Casa Santa Rita da Cássia, organizada pela ex-gerente do PublishNews, Cássia Carrenho, será palco de eventos da Editora Planeta, Astral Cultural, as livrarias Saraiva e Kobo (digital) e a grife Poeme-se. A Casa da Porta Amarela reunirá artistas gráficos, autores e pequenos editores para a troca de experiências e impressões sobre livros, leitura e literatura. E a Casa do Papel, idealizada pela Editora lote 42, será um espaço dedicado às artes gráficas e terá várias oficinas que abordarão temas como encadernação, xilogravura, design de livros e editoração. Fonte: Publishnews