Movimento incentiva alunos a participar de diversas iniciativas literárias na cidade, com a ajuda de patronos A Academia de Letras Estudantil (Ales) é um projeto que visa a formação de alunos leitores, mostrando o valor da leitura nas vidas deles e de suas famílias na cidade de Aracaju, em Sergipe. Para aproximar os estudantes do conhecimento são escolhidos para eles um patrono ou patrona, pessoas que irão acompanhá-los, orientando-os e auxiliando-os em suas pesquisas, facilitando para que a aprendizagem e o crescimento moral, intelectual e social se realizem de forma prazerosa. Os patronos e patronas, assim como na Academia Brasileira de Letras, são nomeados para cadeiras, Diferentemente da nossa tradicional Academia Brasileira de Letras, os patronos da Ales são figuras vivas e recebem a missão de acompanhar a vida literária dos seus pupilos. O projeto surgiu do desejo da Educadora Cris Souza de ver os estudantes participando intensivamente dos movimentos literários que são realizados na cidade de Aracaju, como por exemplo: o Café Poético Sergipano, o Sarau Sergipano de Mulheres, o Escritor vai à Escola, o Escritor na Livraria, os Encontros Sergipanos de escritores, a Bienal do Livro de Itabaiana e a Flise – a Feira de Literatura de Sergipe. Como funciona a Ales Os acadêmicos-estudantes realizam sessões quinzenais, das quais participam até 40 patronos e até 40 estudantes/acadêmicos. Durante os encontros, vestem as estolas de tecido seda, na cor vermelha, com a logomarca da Ales. Escritores, acadêmicos e intelectuais da região são frequentemente convidados a comparecerem às sessões, trazendo assim suas experiências e vivências como literatos, aos estudantes/acadêmicos e seus familiares que estejam presentes. A Ales organiza também rodas de leitura, concursos literários e visitas bibliotecas, museus e editoras. Quando o estudante/acadêmico conclui o ensino médio, ele poderá sair da Ales ou não, sendo substituído por outro estudante, selecionado pela presidência da Academia e terá uma patrona ou patrono escolhidos também pela presidência da Academia. Ao final de cada ano, os acadêmicos publicam um livro com suas produções textuais.