A arte de contar histórias para crianças: narrar para viver melhor

Segundo uma pesquisa realizada pela UNESCO, em 2005, apenas 14% da sociedade brasileira possui o hábito da leitura. Isso mostra que as pessoas não têm o costume de ficar lendo, por esse fato que a maioria da população pensa que é dever da escola ensinar e desenvolver esse estímulo nas crianças. Mas ainda sim, é importante ressaltar que os pais têm o dever de começar esse bom costume no aprendizado dos filhos. Quando uma criança completa 4/5 anos de idade começa a perguntar a todo o momento a existência das coisas. Conhecida como a fase dos “porquês” as crianças passam a questionar seus pais e procurar resposta no mundo.

Nessa faixa etária sua imaginação vai a mil, na busca sempre de curiosidades. O lado curioso da criança é imprescindível para despertar interesses nas leituras, mas vale ressaltar que não só a escola tem o dever de estimular as literaturas infantis aos pequeninos, mas a educação também é dever dos pais.

Quem pensa que os livros infantis têm a função apenas de entretenimento para as crianças está definitivamente enganado. A literatura infantil, englobando todas as suas histórias, tem por objetivo principal formar bons cidadãos capazes de aprender e se comunicar melhor, saber usar as palavras, isto é, ser um cidadão intelectual.

A pesquisa realizada pelo “Retratos da Leitura no Brasil”, no ano de 2012, mostra que a obrigação em ler livros, exigida pelos ambientes escolares aos alunos, é um dos estímulos para as crianças e jovens adquirirem o gosto pela leitura. De acordo com a pesquisa, 79% das crianças com faixa etária de 5 a 10 anos leem; 72% na faixa dos 11 a 13 anos e 70% dos 14 aos 17 anos. Já para leituras por prazer o valor chega de 40% a 47% entre as crianças e os jovens. om o avanço da tecnologia, diariamente, os pais precisam lidar com esse dilema entre tablets versus livros. Algumas famílias acabam por desestimular o aprendizado dos filhos oferecendo celulares, computadores e videogames.

De acordo com resultados da Prova ABC, da ONG Todos pela Educação, apenas 25% das crianças tem a capacidade de encontrar a informação correta no momento da interpretação textual.